quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Ir: Sri Lanka





Quando apetece mochilar no quentinho,  não queremos morrer sem ver um bocadinho do mundo, mas temos crias pequenas, para onde é que uma pessoa vai?
Tira 15 dias de Janeiro, aqueles que em que o frio extremo não falha cá na nossa xafarica e pira-se para o Sri Lanka. E porquê o Sri Lanka?
Porque é um destino seguro e barato. Na verdade não é barato em tudo. Mas poupa-se numas coisitas. Gasta-se noutras.
Ah, para quem pesquisar, hão de encontrar meio milhão de de blogs, onde meio milhão de pais afiançam que o Sri Lanka é fantástico para ir com as crianças. Mas é mentira. Qualquer hotel de 4 estrelas (no mínimo) e com kids club é que é fantástico para ir com as crianças. Daqueles onde podemos lá descarregar as crias e ir à nossa vidinha descansados.
Mas se tiverem filhos por opção, e se acham que apesar das birras, do quero/ não quero e de tudo o resto, o tempo que os estaferminhos passam connosco é do mais precisoso que há e não querem chegar aos 14 anos deles a terem saudades dos terríveis 2, então sim!, o Sri Lanka é fantástico.
É de facto seguro e as pessoas são especialmente atenciosas para com as crianças.
Só não esperem encontrar as condições que temos por cá: cadeirinhas de refeição e automóvel, prioridades em filas, etc.
Como não tenciono voltar, que o mundo tem muito para ver, achei melhor ver o máximo possível. O que foi muito pouco, mas foi o melhor que pudemos e estou agradecida.
O nosso itinerário foi pensado para arejar as ideias e para descansar um 
bocadinho, mas se fosse novamente fazia uns ajustes.



Ora então... Aterrámos em Colombo e no mesmo dia apanhámos um transfer para Kandy. Já tinha sido combinado com o nosso anfitrião. Custou-nos cerca de 40 € e durou 3 horas, apesar de serem só cento e poucos quilómetros. Não é muito boa ideia quando se viaja com crianças sair de um voo de 12 e ir enfiarmo-nos num carro mais 3 horinhas. Mas nós tivemos sorte.
Em Kandy só ficámos 2 noites. Vimos o Jardim Botânico, os jardins do Templo do Dente de Buda e um espectáculo de dança típico.
À entrada do templo passámos pela policia da vestimenta. O Bruno teve de por o meu pareo/lenço a fazer de saia, porque os calções não tapavam os joelhos e eu cobri os ombros. Mas já íamos prevenidos. Houve um monge que achou imensa graça à cria com as suas bochechas de anjo papudo. Tiramos foto e segue para o jantar.
Achámos que com 13 quilos de miúdo literalmente às costas não ganhávamos nada em  andar a correr de um lado para o outro a tentar ver tudo.
Sendo Kandy nas montanhas almoçámos e jantamos em rooftops com vistaça! Sim, é preciso ir ao Sri Lanka para comer num rooftop. É muito mais barato e a comidinha muito melhor. Ele é vegetais, ele é coisas picantes (também) cujo nome já não me lembro, ele é frutas coloridas e sumarentas. Uma maravilha. Cada refeição para os 3 custou-nos entre os 15€ e os 30€, com bebidas incluídas.
Estas andanças foram todas com o mesmo motorista que nos foi buscar ao aeroporto. Acaba por ser mais prático e provavelmente mais barato.
O airbnb onde ficamos é um verdadeiro oásis dentro do trânsito infernal que é um problema generalizado e dificulta muito as caminhadas a pé. Há um quarto com piscina privada e o pequeno-almoço está incluído. Os quartos são pequeno, limpos, arejados, mas há AC, se for necessário.











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