Na semana passada escrevi sobre bola para o Sol. Foi assim uma coisa inédita e a não repetir. Nem de propósito, ontem, a criatura que é meu marido, no joguinho semanal, partiu o dedo do pé. Chegou a casa a coxear e a contorcer-se com dores. Geralmente é só uma nódoa negra enorme, uma arranhadela gigante, uma entorse ou um entorse ou lá o que é e que implica que ele tenha de andar a fazer gelo durante semanas. Desta vez meteu hospital.
Mal a criatura chegou a casa zás! chaves do carro, identificação, garrafa de água, víveres para três dias, escada, corda, luzes e livro, que uma pessoa, já se sabe, não faz a mínima ideia de quanto tempo é que vai ficar no hospital. Ainda para cúmulo, isto não é como em Lisboa, que em cinco minutos estávamos no S. José. Foram 33 quilómetros para lá e mais 33 para cá.
A boa notícia é que afinal o dedinho não está partido. Estava só torto e foi preciso pô-lo no sítio. A má notícia é que acordei cheia de dores de garganta. Sim, claro que o raio do ar condicionado da sala de espera do hospital devia estar no máximo.
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