5 - Levar os cães à praia
Até há pouco tempo estava demasiado calor e demasiada gente. Não tarda estará demasiado frio ou a chover. O Outono é a altura ideal. Já não andamos obcecados em ficar mais bronzeados do que o vizinho (eu tenho sorte, porque as minhas vizinhas são velhotas e já não vão à praia).
Há menos gente na praia (quase ninguém, por estas bandas), mas ainda está calorzinho e o mar ainda parece uma piscina natural de tão calma e transparente. É, portanto, uma boa oportunidade para levar os cães à praia.
Eles correm sem parar, nós apanhamos sol, mantemos o ar saudável, ainda damos um mergulhinho e no final do dia voltamos TODOS felizes a casa.
4 - Imprimir as fotos que tirámos no Verão e pô-las à vista
Desde que tenho um telemóvel espertinho tiro o dobro das fotos. Como também ando quase sempre com a máquina fotográfica atrás devo ter para aí o triplo das fotos que tinha no ano passado. Curiosamente não sei onde andam. O problema é que não andam. Ficaram escondidas nos vários cartões. Ao molho. Desarrumadas. Tristes, sós e abandonadas.
Enquanto isso lá no monte há toooooda uma parede vazia a pedir atenção. Missão: imprimir as fotos mais bonitas que tirámos nos nossos passeios aqui pelo Alentejo e pendurá-las na parede. Assim, os nossos hóspedes vão poder perceber imediatamente porque é que lhes recomendamos que vão a Monsaraz, a Serpa ou que façam a estrada junto à costa até Milfontes.
3- Andar de bicicleta
Eu tenho um bocadinho medo de andar de bicicleta. Temo sempre pelos meus dentes. Mas vivo perto de uma serra que tem muito para descobrir. Além disso, andar de bicicleta faz bem. Ao corpo e à alma.
2 - Apanhar pinhas
Porque não tarda é Inverno, e com pinhas é mais fácil acender a salamandra. Também dão para pintar e decorar a árvore de Natal. E, não sei de onde é que me veio isto, mas agora gosto de andar pelos campos e apanhar coisas. E tanto faz serem pinhas, troncos pequenos, amoras ou aquelas coisinhas que caem dos eucaliptos e cheiram bem.
1 - Fazer uma aula de surf
(Não prometo, mas ando a pensar nisso)
O Homem agora deu-lhe para o surf. (Antes para o surf do que para a bola.) Eu, este Verão, fui mais vezes à água do que nos últimos dez anos todos juntos. Vai daí que fiquei a achar que aquilo de estarmos ali no mar só preocupados com as ondas e a tentar ficar de pé na prancha é capaz de ser bom. Não há tempo para pensar noutras coisas. Imagino que, naquela hora, só existimos nós e o mar e mais nada e isso deve trazer muita tranquilidade.
Portanto, já me sentei na prancha. O próximo passo é experimentar uma aula.
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