quarta-feira, 29 de abril de 2015

comércio local 1 - freguesa lisboeta 0

Uma pessoa dá-se ao trabalho de dedicar toda uma coluna esta aqui no jornal Sol, que não tenho outra a defender o comércio local. E depois, uma pessoa leva, qual bofetada, com tudo o que comércio local tem de mau, na tromba.
E o que é que o comércio local tem de mau??? Só para começar, tem gente com a sua lojeca aberta há décadas, que usufrui do facto de não ter concorrência num raio pr'aí de 30 quilómetros e portanto acha-se no direito de tratar os fregueses à pazada. 
Ora, esta pessoa precisava de imprimir uma fotografia. Era o aniversário da Mãezinha e sem uma fnac num raio de 100 quilómetros, achei que recorrer ao comércio local era uma boa ideia. Não era. Fui recebida com "e o que é que quer que lhe faça???" e "eu não tenho que lhe dizer nada, você é que tem de saber" e outras pérolas do género e a mostarda a chegar-me ao nariz e eu a lembrar-me que não há outro sítio que faça aquilo e o pé a fugir-me p'ó chinelo... É que o comerciante é um expert em fotografia e os fregueses não. Os fregueses não percebem nada de impressão de fotografia. Por isso é que ele tem uma loja onde faz impressão de fotos e os fregueses, assim em geral, não! A única loja, aliás.
E posto isto o que é que eu fiz? Desatei aos berros com o sujeito? Pedi o meu velho conhecido O Livro de Reclamações? Mandei-o bardamerda assim como quem diz bom dia???
Não! Fiquei tão atordoada que vim para casa fazer queixinhas ao marido. Shame on me! Mas que diabo se passa comigo???
Seja como for, nuuuunca lá gastarei um tostão que seja. E não digo NUNCA MAIS porque o marido lá arranjou maneira de imprimir a foto, mas noutro sítio, onde alguém, que apesar de ter trabalho até aos olhos foi simpático e teve piedade desta freguesa confusa.

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