Ainda a malta não se tinha recomposto do "incidente" do dia de Natal, quando, logo ao segundo dia do ano da graça de dois mil e quinze, a sua filha, ao tentar reavivar o dispositivo de aquecimento tradicional alentejano, vulgo salamandra, faz sair disparado um bocado de madeira em brasa directamente para o meio do seu tão estimado tapete da sala, ferindo gravemente o seu ego ( isto é, o meu ego, não o do tapete, claro).
Ora, para quem não sabe ou não se lembra (pode reavivar aqui a memória) foi preciso ir até à bela localidade de Loures para comprar o raio do tapete que agora tem de estar quase todo enfiado debaixo do sofá para ocultar os sinais da tragédia.
Felizmente, neste piqueno acidente, não houve danos colaterais, que é como quem diz, nenhuma toalha da Mãezinha ficou ferida.