segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Todos os caminhos vão dar a Lisboa

 

 


Não foi a música, nem a história. Foi o cenário. A cidade de Nova York. Mas podia ser Paris, Londres ou Barcelona. A visão do metro, dos cafézinhos, dos prédios, das pessoas deixaram-me com saudades de Lisboa. Tal como quem vive na cidade precisa de vir recarregar baterias ao campo, eu preciso de ir à cidade para descansar da vida no campo. Nunca me cansei da vida na cidade. Os meus motivos foram outros. E, ultimamente tenho pensado no quanto sinto falta de andar a pé. Andar a pé a ouvir música e olhar à volta. Descobrir pormenores novos. Olhar para tudo como se fosse a primeira vez. 
Numa vila pequena passamos demasiadas vezes pelos mesmos sítios e pelas mesmas pessoas. E não há um meio termo entre as longas distâncias que têm de ser feitas de carro ou as pequenas, que fazemos em cinco minutos.
Este Verão optámos por ficar só pelo Alentejo, mas agora preciso de ir a Lisboa. Para quê? Não é para me sentir em casa, nem para recordar quem sou. Mas é para não deixar de ser eu. E para andar e olhar à volta. Andar e olhar à volta.
 Independentemente disto, vejam o filme, que é bonito.

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